segunda-feira, 12 de abril de 2010

Kamen Rider

Kamen Rider Black


Kamen Rider Black RX


Kamen Rider Stronger


Kamen Rider Hibiki



Kamen Rider Blade



Kamen Rider The Next






Produzido pela Toei Company em parceria com a Ishimori Productions. Criado por Shotaro Ishinomori em 1969, o Kamen Rider foi um personagem de enorme sucesso em mangá. Adaptado para a televisão em 1971, teve diversas versões em outras séries e gerou a própria franquia. Ficou fora da televisão por 11 anos, porém, após a morte de seu criador, retornou ao novo milénio reformulado e com diversas inovações em relação à premissa original.

Os Kamen Riders têm por característica serem super-heróis com uma roupa (atualmente uma armadura) de gafanhoto e possuirem uma moto. No mangá de Ishinomori, o Kamen Rider é um guerreiro solitário, frio e amargurado, pois foi transformado em um monstro contra a sua vontade e é rejeitado pela sociedade que protege. Porém, esse conceito foi abandonado na série de TV, a fim de que que as crianças se identificassem mais com o herói. Os primeiros Riders (Kamen Rider a Kamen Rider Super-1 e Kamen Rider ZX) eram jovens transformados em ciborgues (kaizo ningen no original, ou "humanos remodelados"). Em Black, Black RX, Shin, ZO e J, os heróis eram mutantes transformados organicamente em decorrência de alguma experiência em seus corpos. Já os Riders atuais (Kuuga até então) vestem armaduras baseadas não só em gafanhotos, mas em diferentes espécies de insetos e outros animais.

No Brasil, as únicas séries exibidas foram Kamen Rider Black e sua continuação, Kamen Rider Black RX.

Lingua Portuguesa



Veja a seguir a relação dos erros mais freqüentes em redação:
1) Para “mim” fazer: o “mim” não faz, porque não pode ser sujeito.
2) “Há” cinco anos “atrás”: há e atrás indicam passado na frase. Dessa forma deve-se usar apenas “há cinco anos” ou “cinco anos atrás”.
3) Venda “à” prazo: não se usa o acento grave antes de palavra masculina, a não ser que esteja subentendida à moda.
4) Todos somos “cidadões”: o plural de cidadão é cidadãos.
5) Entre “eu” e você: Depois da preposição, usa-se mim ou ti.
6) Que “seje” eterno: o subjuntivo de ser e estar é seja e esteja.
7) Ela é “de” menor: neste caso o “de” não existe.
8) Creio “de” que: não se usa a preposição “de” antes de qualquer “que”.
9) Ela veio, “mais” você, não: usa-se neste caso o “mas”, conjunção, que indica restrição, ressalva.
10) Falo alto porque você “houve” mal: neste caso o houve é pretérito do verbo haver (existência), ao se referir à audição usa-se “ouve”.

Para exercitar

SINÔNIMOS: São palavras que apresentam, entre si, o mesmo significado.
triste = melancólico
resgatar = recuperar
maciço = compacto
ratificar = confirmar
digno = decente, honesto
reminiscências = lembranças
insipiente = ignorante

ANTÔNIMOS: São palavras que apresentam, entre si, sentidos opostos, contrários.
bom x mau
bem x mal
condenar x absolver
simplificar x complicar

HOMÔNIMOS: São palavras iguais na forma e diferentes na significação. Há três tipos de homônimos:

HOMÔNIMOS PERFEITOS: Têm a mesma grafia e o mesmo som.
cedo (advérbio) e cedo (verbo ceder)
meio (numeral), meio (adjetivo) e meio (substantivo)

HOMÔNIMOS HOMÓFONOS: Têm o mesmo som e grafias diferentes.
sessão (reunião), seção (repartição) e cessão (ato de ceder)
concerto (harmonia) e conserto (remendo)

HOMÔNIMOS HOMÓGRAFOS: Têm a mesma grafia e sons diferentes.
almoço (refeição) e almoço (verbo almoçar)
sede (vontade de beber) e sede (residência)

PARÔNIMOS: São palavras de significação diferente, mas de forma parecida, semelhante.
retificar e ratificar
emergir e imergir

Eis uma lista com alguns homônimos e parônimos:
acender = atear fogo
ascender = subir
acerca de = a respeito de, sobre
cerca de = aproximadamente
há cerca de = faz aproximadamente
, existe
aproximadamente, acontece aproximadamente
afim = semelhante, com afinidade
a fim de = com a finalidade de
amoral = indiferente à moral
imoral = contra a moral, libertino, devasso
apreçar = marcar o preço
apressar = acelerar
arrear = pôr arreios
arriar = abaixar
bucho = estômago de ruminantes
buxo = arbusto ornamental
caçar = abater a caça
cassar = anular
cela = aposento
sela = arreio
censo = recenseamento
senso = juízo
cessão = ato de doar
seção ou secção = corte, divisão
sessão = reunião
chá = bebida
xá = título de soberano no Oriente
chalé = casa campestre
xale = cobertura para os ombros
cheque = ordem de pagamento
xeque = lance do jogo de xadrez, contratempo
comprimento = extensão
cumprimento = saudação
concertar = harmonizar, combinar
consertar = remendar, reparar
conjetura = suposição, hipótese
conjuntura = situação, circunstância
coser = costurar
cozer = cozinhar
deferir = conceder
diferir = adiar
descrição = representação
discrição = ato de ser discreto
descriminar = inocentar
discriminar = diferençar, distinguir
despensa = compartimento
dispensa = desobrigação
despercebido = sem atenção, desatento
desapercebido = desprevenido
discente = relativo a alunos
docente = relativo a professores
emergir = vir à tona
imergir = mergulhar
emigrante = o que sai
imigrante = o que entra
eminente = nobre, alto, excelente
iminente = prestes a acontecer
esperto = ativo, inteligente, vivo
experto = perito, entendido
espiar = olhar sorrateiramente
expiar = sofrer pena ou castigo
estada = permanência de pessoa
estadia = permanência de veículo
flagrante = evidente
fragrante = aromático
fúsil = que se pode fundir
fuzil = carabina
fusível = resistência de fusibilidade calibrada
incerto = duvidoso
inserto = inserido, incluso
incipiente = iniciante
insipiente = ignorante
indefesso = incansável
indefeso = sem defesa
infligir = aplicar pena ou castigo
infringir = transgredir, violar, desrespeitar
intemerato = puro, íntegro, incorrupto
intimorato = destemido, valente, corajoso
intercessão = súplica, rogo
interse(c)ção = ponto de encontro de duas
linhas
laço = laçada
lasso = cansado, frouxo
ratificar = confirmar
retificar = corrigir
soar = produzir som
suar = transpirar
sortir = abastecer
surtir = originar
sustar = suspender
suster = sustentar
tacha = brocha, pequeno prego
taxa = tributo
tachar = censurar, notar defeito em
taxar = estabelecer o preço
vultoso = volumoso
vultuoso = atacado de vultuosidade (congestão na face)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tokusatsu



Tokusatsu (em japonês: 特撮 Tokusatsu?) é uma abreviatura da expressão japonesa "tokushu satsuei" (em japonês: 特殊撮影?), traduzida como "filme de efeitos especiais". Antigamente, o gênero englobava praticamente qualquer produção cinematográfica ou televisiva que se utilizasse de efeitos especiais. Atualmente, tornou-se sinónimo de filmes ou séries live-action de super-heróis produzidos no Japão, com bastante ênfase nos efeitos especiais, mesclando varias técnicas como pirotecnia, computação gráfica, modelismo, entre outras.

Alguns exemplos de tokusatsu são a série de filmes do Godzilla e os seriados National Kid, Ultraman, Ultraseven, Spectreman, Jaspion, Changeman, Jiraiya, Kamen Rider Black, Cybercops, Winspector e muitos outros.


História

Após o final da 2ª Guerra Mundial com a vitória dos Aliados em 1945, houve uma enorme expansão nacionalista iniciada pelos Estados Unidos, que aumentou consideravelmente a criação, divulgação e produção de heróis que exaltavam tal ideal, como Superman, Mulher Maravilha e Capitão América, entre outros. Acredita-se que o Japão, temendo que essa invasão de heróis ocidentes advindos da "nação da liberdade" (um manto sob o qual cobriam-se os heróis norte-americanos) se alastrasse pelo seu território, com isso, resolveram iniciar os primeiros projetos de criação de seus próprios "heróis". As primeiras produções tokusatsu de que se tem notícia foram os longas-metragens do monstro Godzilla (produzidos pela Toho), que fez muito sucesso na década de 50. Em 1958, a Toei Company produzia o primeiro super-herói japonês da história: Gekko Kamen (traduzido como Máscara Luar). A partir de então, o gênero começa a abranger as séries televisivas e produções cinematográficas de super-heróis. Nos anos 60, o gênero passa por uma grande "onda", desencadeada pelas novas tecnologias da época (principalmente pela televisão a cores), num período em que a produção de heróis aumentou consideravelmente e diversas produtoras engajavam-se na criação de novas e variadas produções.

Em 1966, pelas mãos de Eiji Tsuburaya, surge Ultraman, herói que revolucionou o conceito do tokusatsu e desencadeou uma das maiores ondas produtivas e iniciou o sucesso dos chamados Kyodai Heroes (heróis gigantes), que invadiram a TV japonesa até meados dos anos 70. Anos mais tarde, em 1971, a série Kamen Rider, do mangaká Shotaro Ishinomori, ganha uma adaptação para a televisão, tornando-se um dos maiores sucessos da época e também "abrindo" uma nova franquia que, de certa forma, mostrava-se como uma antítese ao "modelo gigante" dos heróis gigantes. Em 1975, estréia a série Himitsu Sentai Goranger (Esquadrão Secreto Goranger), que abre uma nova vertente no tokusatsu: o gênero Super Sentai (então chamado simplesmente de "Sentai"), que também fez grande sucesso e tornou-se uma franquia independente.

Ao longo do tempo, o gênero tokusatsu aumentou de forma considerável sua abrangência, atualmente contemplando não apenas as séries e filmes de super-heróis produzidas anualmente, mas também outras produções anteriormente não abrangidas (como as adaptações live-action de mangás ou animes, por exemplo).

Produtoras

Atualmente, quatro produtoras japonesas se destacam na produção de tokusatsus, apesar de existirem outras que também produzem o gênero, porém em número limitado. A supremacia da Toei é notável em relação a empresas menores, como a Toho ou a Takara, em razão de sua riqueza de subsídios e quantidade de patrocinadores, o que traz mais aprimoramentos aos projetos das séries. Porém, a Tsuburaya, por produzir apenas o gênero Ultraman, também se destaca por aperfeiçoar cada vez mais o género e vem ganhando espaço na modernidade. Produtoras como a P-Productions, que se destacou em séries como Lion Man e Spectreman (além de uma infinidade dos chamados Kyodai Heroes), estão atualmente extintas/falidas.

Gêneros

As séries tokusatsu são divididas em grupos ou franquias, nos quais cada um possui suas peculiaridades. São elas: Sentai ou Super Sentai, Kamen Rider, Metal Hero, Ultraman, Henshin Hero e Kyodai Hero.

Ainda existem sub-classificações, principalmente dentro dos Henshin Hero, como as Super Heroine, Children Hero e Classic Hero, entre outros.

Sentai/Super Sentai

Produzida pela Toei Company, foi criada por Shotaro Ishinomori em 1975 e dura até os dias atuais. Séries nas quais equipes de três a cinco guerreiros, cada um vestindo um uniforme de cor diferente, defendem a Terra das forças do mal. Até 1979, a franquia se chamava apenas "Sentai", mas após as duas primeiras séries (Goranger e JAKQ), as demais equipes passaram a ter veículos mecânicos que se transformam em um robô gigante (mecha), passando a denominar-se Super Sentai. O gênero passou por diversas reformulações ao longo de três décadas, porém mantendo sua premissa básica. A franquia norte-americana Power Rangers usa estas séries como base, chegando a usar o mesmo figurino, monstros, veículos e até mesmo algumas cenas de ação originais.

No Brasil, as séries a terem sido exibidas são Goggle V, Changeman, Flashman e Maskman.


Metal Hero

Produzido pela Toei Company. A premissa básica era um jovem que usava uma armadura metálica de última geração para combater uma organização maligna que ameaçasse a paz na Terra. Considerada uma grande inovação do Tokusatsu à época de sua criação, o gênero sofreu grandes mudanças, variadas modificações no decorrer dos anos, sofrendo um severo desgaste que culminou com o seu fim em 1997, após a exibição da última série, B-Fighter Kabuto. Embora tenham sido produzidas outras séries após esse período (como as infantis Robotack e Kabutack), elas não são incluídas como pertencentes à franquia na contagem oficial.

O gênero teve início com a era dos Policiais do Espaço (em japonês: 宇宙刑事 Uchū Keiji?), trilogia formada pelas séries Gyaban, Sharivan e Shaider. Posteriormente, foram produzidas mais duas séries com a mesma premissa, porém a parte da "família" dos Policiais do Espaço: Jaspion, a primeira série tokusatsu exibida no Brasil nos anos 80, e Spielvan.

Devido ao insucesso, as séries seguintes adotaram temas distintos. Em Metalder, um andróide é reativado por seu criador, muitos anos após o término da Segunda Guerra Mundial para combater um imperador mutante milionário. Em Jiraiya, um aprendiz de ninja ganha uma armadura e uma poderosa espada ninja, sendo a maior esperança de manter a paz desafiando os ninjas mais poderosos do planeta e enfrentando uma família de ninjas malignos. Em Jiban, um policial morre no cumprimento do dever e é transformado em um ciborgue para que sua vida fosse salva, passando a combater uma organização de monstros biotecnológicos.

Veio então a segunda trilogia dentro do gênero, os Rescue Heroes, composta das séries Winspector, Solbrain e Exceedraft. No Japão, ainda foram produzidas Janperson, Blue Swat, Juukou B-Fighter e B-Fighter Kabuto.

Com a derrocada do gênero e as constantes reformulações, a Toei decidiu por encerrar a produção do gênero após B-Fighter Kabuto, mantendo apenas a produção de Super Sentais e posteriormente, Kamen Riders. Ainda assim, há fãs que afirmam que muitas características do Metal Heroes foram incorporadas aos Kamen Riders da era Heisei.

No Brasil, foi o gênero que teve mais séries exibidas, desde Gyaban até Solbrain: Gyaban, Sharivan, Shaider, Jaspion, Spielvan, Metalder, Jiraiya, Jiban, Winspector e Solbrain.


Kamen Rider

Produzido pela Toei Company em parceria com a Ishimori Productions. Criado por Shotaro Ishinomori em 1969, o Kamen Rider foi um personagem de enorme sucesso em mangá. Adaptado para a televisão em 1971, teve diversas versões em outras séries e gerou a própria franquia. Ficou fora da televisão por 11 anos, porém, após a morte de seu criador, retornou ao novo milénio reformulado e com diversas inovações em relação à premissa original.

Os Kamen Riders têm por característica serem super-heróis com uma roupa (atualmente uma armadura) de gafanhoto e possuirem uma moto. No mangá de Ishinomori, o Kamen Rider é um guerreiro solitário, frio e amargurado, pois foi transformado em um monstro contra a sua vontade e é rejeitado pela sociedade que protege. Porém, esse conceito foi abandonado na série de TV, a fim de que que as crianças se identificassem mais com o herói. Os primeiros Riders (Kamen Rider a Kamen Rider Super-1 e Kamen Rider ZX) eram jovens transformados em ciborgues (kaizo ningen no original, ou "humanos remodelados"). Em Black, Black RX, Shin, ZO e J, os heróis eram mutantes transformados organicamente em decorrência de alguma experiência em seus corpos. Já os Riders atuais (Kuuga até então) vestem armaduras baseadas não só em gafanhotos, mas em diferentes espécies de insetos e outros animais.

No Brasil, as únicas séries exibidas foram Kamen Rider Black e sua continuação, Kamen Rider Black RX.


Ultraman

Produzido pela Tsuburaya Productions. Conta a história de uma família de guerreiros que vieram da Nebulosa M-78 e procuram um hospedeiro humano na Terra para poder combater os monstros alienígenas que querem invadir o planeta. Os guerreiros Ultra e seus inimigos possuem tamanho gigante. No entanto, nem todas as séries do gênero possuem seres Ultra, como a pioneira Ultra Q (1966) e seu remake Ultra Q - Dark Fantasy (2004).

No Brasil, foram exibidas Ultra Q, Ultraman, Ultra Seven, Ultraman Jack e Ultraman Tiga.


Henshin Hero

Um dos únicos gêneros independentes de produtora. "Henshin" (em japonês: 変身?) significa "transformação" em japonês, sendo que praticamente todos os heróis de tokusatsu (salvo raríssimas exceções) sofrem algum tipo de transformação. A classificação é usada para qualquer série que não se encaixa nos demais gêneros ou não faz parte de nenhuma franquia. Possui sub-géneros, como os "Other Heroes", "Super Heroines", "Classic Heroes" e vários outros.

No Brasil, foram exibidas as séries National Kid (Toei Company), Kaiketsu Lion Man (P-Productions), Fuun Lion Man (P-Productions), Machineman (Toei Company), Bicrossers (Toei Company), Cybercops (Toho), Patrine (Toei Company) e Ryukendo (Takara).


Kyodai Hero

É qualquer série em que apareçam heróis gigantes não pertencentes à família Ultra. A primeira série de um herói gigante foi Vingadores do Espaço (Magma Taishi, no original). Duas semanas depois, estreou Ultraman. O gênero teve um boom avassalador na década de 70, o que gerou a criação de muitos heróis como Redman, Thunder Mask, Silver Kamen Giant, Mirrorman, Megaloman e muitos outros, mas acabou entrando em declínio nos primeiros anos da década de 80, o que acabou por sepultar sua produção.

No Brasil, as séries exibidas foram Vingadores do Espaço (Magma Taishi ou Ambassador Magma), Robô Gigante e Spectreman.


O Tokusatsu no Brasil

O Tokusatsu chegou ao Brasil na década de 60, com a exibição de National Kid na TV Tupi e na Rede Record. A série foi um sucesso de público (ao contrário de seu país de origem, em que foi um fracasso), porém, com a ditadura militar da época, a série foi cortada e posteriormente censurada.

Nos anos 70 fez sucesso os seriados da família Ultra, exibidos principalmente dentro do programa do Capitão Asa na extinta TV Tupi.

Na década de 80 chegava à televisão Jaspion e Changeman, em um investimento arriscado do empresário Toshihiko Egashira com a Rede Manchete. Ao contrário do que se pensava, obtiveram um enorme sucesso, gerando uma explosão do gênero de super-heróis japoneses no Brasil, abrindo as portas do mercado para a vinda de novas séries e a venda de produtos e brinquedos. Por conta disso, os anos 80 foram marcados por essa "onda" da cultura japonesa na televisão.

Ultraman Tiga, distribuída, pela Mundial Filmes foi exibida em 2001 na Rede Record, infelizmente os últimos episódios permaneceram inéditos até a reprise da série em 2005 pela Rede 21, agora sim exibida em sua totalidade.

Por muitos anos nenum seriado original japonês foi exibido no Brasil, vários factores surgem para explicar isto: o principal deles é o boom dos animes, iniciado em 1994 com Os Cavaleiros do Zodíaco e revigorado a partir de 1999 com Pokémon, Dragon Ball Z e Samurai X. Os animes têm uma produção mais esmerada, e portanto são mais baratos e rentavelmente negociáveis.

Segundo Toshihiko Egashira, antigo dono da Everest Vídeo (depois Tikara Filmes), com o sucesso das séries outras empresas tais como a Oro Filmes e a falida Top Tape também se interessaram por outras séries e com o tempo o gênero tornou-se "carne de vaca", ou seja, uma coisa muito comum. Algo digno de nota é a concorrência com a série nipo-americana Power Rangers, que usa as cenas de ação japonesas e atores americanos. Não por esta ser de melhor qualidade, mas pelos seus menores custos de distribuição, tradução e dobragem. Consequentemente, na atualidade há todo um quadro de desinteresse das emissoras brasileiras quanto ao gênero.

Na primeira metade da década de 2000, a série Kamen Rider Kuuga chegou a ser adquirida pela empresa DaLicença (a mesma licenciadora que trouxe para o Brasil animes como Dragon Ball Z, Card Captor Sakura e outros), mas não houve interesse das redes de televisão. Contudo, em 2006 o filme Ultraman The Next foi lançado oficialmente no Brasil em DVD pela Impact Records. Em 2007, no Brasil, foi lançado um outro filme em DVD: Ultraman Tiga - A Odisséia Final, também lançado pela Impact Records. No dia 13 de setembro de 2008, foi exibido no Cinemax o filme "Ultraman Mebius & Ultraman Brothers", no qual os antigos Ultras reaparecem para ajudar Mebius. A exibição do filme, com legendas em português, animou os fãs e reacendeu a esperança de um dia, o Tokusatsu retornar à TV brasileira.

Em outubro de 2008, foi confirmada a aquisição da série Madan Senki Ryukendo pela RedeTV!. Após um hiato de quase 10 anos na televisão brasileira, a série estreou em 13 de abril de 2009 no horário das 19h. Desde então, vem mantendo excelente audiência para os padrões do canal. Apesar de muitos fãs criticarem a dublagem (tirada da dublagem em espanhol), a série completou sua exibição até o final.

Em 2009, a empresa Focus Filmes, anunciou a compra dos direitos e o lançamento de três séries do gênero em DVD: Jaspion, Changeman e Jiraiya (exibidas pela Manchete na década de 80). As três séries foram lançadas em boxes no mesmo ano.

Ryukendo após 3 exibições "completas" dentro do programa infantil TV Kids saiu do bloco noturno, mas continua em exibição no canal dentro do TV Kids edição do meio-dia onde reina absoluto já em sua segunda exibição no horário, tendo assim ao todo até o momento 4 exibições completas e quase chegando a sua quinta. Rumores indicam interesse do canal por mais episódios, infelizmente a série foi descontinuada no Japão como é costume para este tipo de produção, agora fica a torcida para que em breve uma nova série seja exibida.


DC Comics

A Tropa dos Lanternas Verdes


Turma Titã, primeira equipe de jovens super-heróis da DC Comics



DC Comics

DC Comics é uma editora estadunidense de histórias em quadrinhos e mídia relacionada, sendo considerada uma das maiores companhias ligadas a este ramo no mundo. A empresa é subsidiária da companhia Time Warner e detém a propriedade intelectual de muitos dos mais famosos personagens de quadrinhos daquele país, como Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, Flash, Aquaman e seus grupos como Liga da Justiça da América, Sociedade da Justiça da América, Novos Titãs, Renegados,Aves de Rapina, Patrulha do Destino, Legião dos Super-Heróis, All-Star Squadron, entre outros. Por décadas a DC tem sido uma das duas maiores companhias de quadrinhos daquele país, ao lado da Marvel Comics (sua rival histórica). Originalmente, a companhia era conhecida como National Comics e com o tempo passou a adotar a sigla "DC" que originalmente se referia a Detective Comics, uma de suas revistas mais vendidas (a qual é publicada até hoje e apresenta histórias de Batman).

Localizada originalmente na cidade de Nova Iorque no número 432 da Fourth Avenue, a DC foi sucessivimente realocada e hoje está no número 1700 da Avenida Broadway.

História

Origens

A empresa atual é uma amálgama de várias companies. National Allied Publications foi fundada por Major Malcolm Wheeler-Nicholson em 1934 para publicar More Fun Comics/Fun: The Big Comic Magazine #1 (Fev. 1935), mais tarde conhecida como New Fun e More Fun. A primeira revista em quadrinhos com mais quadrinhos originais do reprints de tiras de jornais, tinha o formato tablóide e 36 páginas. No sexto número houve o debut de Jerry Siegel e Joe Shuster, os futuros criadores do Superman que iniciaram sua carreira com o mosqueteiro "Henri Duval" e sob pseudônimo de "Leger e Reuths", as aventuras do combatente sobrenatural do crime Dr. Oculto.

Wheeler-Nicholson criou uma segunda revista, New Comics, que estreou em dezembro de 1935 e se tornou célebre por iniciar a Era de Ouro dos Quadrinhos americanos.

O terceiro e último título foi Detective Comics, com premiere em março de 1937. Era uma série de antologias que se tornou uma sensação quando introduziu Batman no número 27 (maio/1939). Porém, a esta altura, Wheeler-Nicholson já encerrara sua participação na empresa. Em 1937 de modo a honrar compromissos, Wheeler-Nicholson aceitou Harr Donenfeld como sócio, formando a Detective Comics, Inc., juntos com Jack S. Liebowitz. Como suas dívidas continuavam, Wheeler-Nicholson foi obrigado a sair da empresa.

Pouco tempo foi a National Allied Publications publicou aquele que pode ser considerado seu quarto título Action Comics, que trouxe a estréia do Superman, um personagem que Wheeler-Nicholson não esteve diretamente envolvido, e o editor Vin Sullian escolheu para iniciar a série.

National Allied Publication e Detective Comics, Inc., claramente duas companhias com os mesmos donos (ainda que com cotas acionárias distintas) se fundiram em National Comics, em 1944.

Apesar do nome oficial ser National Comics e National Periodical Publications, o logo "Superman-DC" foi usado na linha, e a empresa era coloquialmente conhecida como DC Comics, por anos antes da adoção oficial do nome.

Era de ouro

A empresa de Wheeler-Nicholson foi a pioneira nos quadrinhos estadunidenses, publicado regularmente o primeiro material produzido para este formato, e não reprint de tiras de jornal, começando com More Fun Comics/Fun: The Big Comics Magazine # 01 em fevereiro de 1935, renomeado para New Fun após o primeiro número. A empresa também foi a primeira a apresentar super-heróis, começando com Action Comics # 01 em 1.938. Como as vendas do título alcaçaram índices extratosféricos e as pesquisas de marketing confirmaram que o personagem Superman, foi a principal razão, o período chamado de Era de Ouro dos quadrinhos começou. Como resposta, a companhia introduziu outros personagens que se tornaram populares como Batman, Mulher-Maravilha e o primeiro grupo de super-heróis, a Sociedade da Justiça da América.

A empresa iniciou processos agressivos contra imitador por violações de copyright por outras companhias como Wonderman, que de acordo com o testemunho da corte era uma cópia do Superman. Isto foi extentido à Fawcett Comics por seu personagem SHAZAM, que durante um tempo foi o personagem mais bem vendido. Isto iniciou uma batalha judicial que terminou em 1955 quando a Fawcett desistiu e deixou de publicar os personagens, cedendo os seus personagens para a DC Comics, que ironicamente retomou o personagem em 1973. Apesar da retomada de 1973, da retomada de 1987 e ainda em nova tentativa em 1995, com a excelente série The Power of SHAZAM!, Capitão Marvel jamais voltaria a ter a mesma popularidade. Houve ainda outra disputa jurídica envolvendo o nome Capitão Marvel: durante o período 1955-1973, quando o personagem original não foi publicado a Marvel Comics registrou os direitos de Capitão Marvel e atualmente a DC Comics só pode usar o nome SHAZAM nas capas, ainda que internamente continue a usar Capitão Marvel.

Quando a popularidade dos super-heróis diminuiu no final dos anos 1940, a DC deu foco a outros gêneros, como ficção científica, westerns (faroeste), humor e romance. Lentamente, devido aos debates contra os quadrinhos de horror e crimes, a empresa deixou de publicá-los. Apesar da redução nas tiragens, títulos como Action Comics e Detective Comics sobreviveram ao final de sua própria era.

Era de prata

No meio da década de 1950, o diretor editorial Irwin Donenfeld e o publisher Liebowitz trabalharam com o editor Julius Schwartz em uma edição única do Flash, parte da série de testes de personagens chamada Showcase. Em vez de reviver o velho personagem, Schwartz pediu que os escritores Gardner Fox e Robert Kanigher e os artistas Camine Infantino e Joe Kubert criassem um novo velocista, atualizando e modernizando a identidade civil do Flash, seu uniforme e sua origem, agora com um toque de ficção científica. A popularidade de The Flash provou que era possível fazer o mesmo com o Lanterna Verde e muitos outros personagens, iniciando ali aquilo que os fãs de quadrinhos chamam de a Era de Prata dos quadrinhos. O tom da Era de Prata era modificar as origens, em geral místicas dos personagens da Era de Ouro, para algo mais plausível dentro dos conceitos vigentes. Uma grande mudança pode ser vista em Lanterna Verde, que originalmente tinha uma lanterna mística e agora era membro de uma polícia intergaláctica, ainda que seus poderes fossem basicamente os mesmos.

Os personagens da National continuaram a crescer, em especial sob a batuta do editor do títulos do Superman, Mort Weisinger, que introduziu personagens como Supermoça, Bizarro e Brainiac. As séries do Batman, infelizmente tiveram um afastamento dos artistas iniciais, e sob a batuta do editor Jack Schiff, introduziu os poucos famosos Batwoman, Batmoça e Bat-mirim numa tentatiza de modernizar as séries com elementos de ficção científica. Felizmente, o sucessor de Schiff, Schwartz, junto com o artista Carmine Infantino, promoveu uma revitalização do homem-morcego, que ficou conhecida como "New Look", dando ênfase ao personagem como detetive. Ao mesmo tempo, Kanigher, editor da Mulher-Maravilha introduziu com sucesso a família da personagem, tendo aventuras em um contexto mitológico.

Com o lançamento da série Batman na ABC (American Broadcasting Company) houve um significativo aumento de vendas, além de popularidade dos personagens em outras mídias.

Em 1967, Carmine Infantino, artista de Batman, tornou-se diretor editorial, e com o crescimento da popularidade da rival Marvel Comics, ameaçando o topo de número 1 da indústria, ele trouxe para a companhias talentos como Steve Ditko (Homem-Aranha) e novatos promissores como Neal Adams (X-Men). Ele também substituiu alguns editores por artistas-editores como Kubert e Dick Giordano.

Os novos editores recrutaram jovens novos criadores num esforço para capturar as vendas e permitir a captura de crianças, e a permanência delas enquanto adolescentes e estudantes. Alguns novos talentos como Dennis O'Neil, que trabalhou em Green Lantern/Green Arrow (Lanterna Verde/Arqueiro Verde) e Batman, trouxe luzes à indústria. Apesar disto, o período é caracterizado por uma praga de séries de curta duração, que começam fortes e fraquejam rápido.

Em 1969, Nation Comics fundiu-se Warner Bros/7 Arts. No ano seguinte, Jack Kirby deixou a Marvel para criar um série de aventuras temática que é conhecida na sua coletividade como Jack Kirby's Fourth World|The Fourth World|O Quarto Mundo, introduzindo Os Novos deuses, Sr. Milagre e O Povo da Eternidade, que enfrentavam o arquivilão Darkseid em um reino extradimensional chamado Apokolips. Quando as vendas não atingiram o experado, Kirby vinculou seus personagens ao universo ficcional padrão da DC Comics. Ele também criou uma série chamada Kamandi, sobre um adolescente em um pós-apocaliptico mundo de animais falantes.

As décadas de 1970 e 1980

Jenette Kahn, conhecida editor de revistas para crianças, substituiu Infantino em janeiro de 1976. DC teve uma dramática experiência de competição com a novata Marvel Comics, cujo nome era DC Explosion, que resultou no cancelamento de vários novos títulos, entre eles Firestorm e Shade, the changing man, assim a DC Explosion tornou-se para a indústria DC Implosion.

Procurando novas maneiras de conquistar mercado, o novo administrador da publisher Kahn, o vice-presidente Paul Levitz e o editor Giordano coordenaram uma quantidade grande de talentos instáveis. Por fim, seguindo o exemplo da Atlas/Seaboard Comics e algumas companhias independentes como Eclipse Comics, a DC começou a oferecer royalties e parcerias. A DC, nesta período, emulou uma tradição iniciada na TV, e trouxe o conceito de mini-séries, que converteu em limited series, que termitiu flexibilidade para narrar histórias.

Estas mudanças refletiram-se na vindoura série The New Teen Titans (Os Novos Titãs no Brasil) do escritor Marv Wolfman e do artista Georfe Pérez, dois talentos populares com história de sucesso roubados da Marvel Comics. Este título de super-grupo, teve uma similariedade superficial com a série The Uncanny X-Men, mostrando que parte das vendas vem da estabilidade de boas equipes criativas. A dupla de criadores ainda foi capaz de tomar a vantagem da mini-série a seu favor, criando um título chamado Tales of the New Teen Titans, para narra a origem de personagens recém surgidos na série.

Esta revitalização iniciou um grandioso projeto que modificou a linha completa da DC Comics, na série Crisis on Infinite Earths (Crise nas Infinitas Terras, no Brasil), que deu uma rara oportunidade de descartar a bagagem de 50 anos de histórias dos personagens DC e revisar os maiores personagens da empresa.

Ao mesmo tempo o escritor britânico Alan Moore revigorou uma série de terror menor, conhecida como Swamp Thing|Saga of the Swamp Thing (Monstro do Pântano, no Brasil) e teve seu trabalho aclamado, criando um espaço equivalente a invasão de músicos de seu país (este movimento é chamado Invasão Britânica). Vários escritores britâncios, incluindo Neil Gaiman e Grant Morrison, iniciaram colaboração com a empresa. O resultado trouxe um material de horror sofisticado e fantasia não apenas para títulos que abandonaram o Comics Code mas para títulos que foram criados para atenderem um público adulto, mas somente em 1993 é que o selo (imprint) Vertigo foi oficialmente estabelecido (as primeiras colaborações de Alan Moore em Swamp Thing datam de 1983, e Neil Gaiman em Sandman é de 1989).

O sucesso da mini-séries Batman: The Dark Knight Returns (O Cavaleiro das Trevas, no Brasil), por Frank Miller, e Watchmen, por Alan Moore e Dave Gibbons, trouxe atenção para as mudanças na DC. Esta nova liberdade criativa somado com publicidade massiva permitiu a DC desafiar a Marvel pela liderança da indústria.

Infelizmente, o meio da década de 1980 viu o fim da muitas séries antigas de guerras, que em geral estavam sendo impressas desde a década de 1960. Estes títulos, alguns com mais de 100 números incluem Sgt. Rock, G.I. Combat, The Unknown Soldier, e Weird War Tales.

Em 1989, a DC começou a publicar sua DC Archive Editions, que encadernava antigas e raras revistas em formato de capa-dura, papel melhor e recolorização.

A década de 1990

A indústria de quadrinhos experimental teve um breve boom no início da década, graças à combinação de especulação dos quadrinhos como colecionáveis e muitas histórias que ganharam a atenção do mainstream. Histórias longas como A morte do Superman (onde Superman é morto) e A queda do morcego (onde Batman é aleijado), resultam em grandes alterações nas vendas, mas o aumento foi temporário, e logo a indústria retornou para baixas vendas.

Selos como Piranha Press e outros foram introduzidos para facilitar a diversificação e a especialização da linhas de marketing. Elas introduziram o uso de cláusulas que incluíram os direitos para os autores e licenciaram material de outras companhias. A DC também incrementou sua linha de trade paperbacks (edições encadernadas), incluindo coleções de graphic novels.

DC fez um acordo com Milestone Media que criou uma linha de quadrinhos que apresentou diferenças culturais e raciais dos super-heróis padrões; através de linha Milestone, que cessou a publicação após um curto período, restante apenas a popular personagem Static Shock, que tem uma série de animação.

Paradox Press foi estabelecida para publicar material conhecido como Big Book of... uma série de livros temáticas e a graphic novel Road to Perdition (Estrada para perdição, que foi filmado com Paul Newman), matendo um selo separado com estilo e audiências próprias.

Ao mesmo tempo, em 1998 a DC adquiriu o selo Wildstorm de Jim Lee, e deu foco especial à linha ABC, criada e controlada pelo britânico Alan Moore, que introduziu Tom Strong, Promethea e League of Extraordinary Gentleman.

2000

Em março de 2003, a DC adquiriu os direitos para publicar a longa série de fantasia Elfquest previamente auto-publicada pelos criadores Wendy Pini e Richar Pini através da bandeira WaRP Graphics|Warp Graphics. No ano seguinte a DC criou o imprint CMX para publicar mangá traduzido para o inglês, além de temporariamente adquirir os direitos para a publicação de graphics novels européias da Humanoids Associados. Também criou um selo chamado Johnny DC para a audiência jovem.

Em 2004, a DC começou um lento trabalho em grupo para a seqüência de Crise nas Infinitas Terras, prometendo substanciais mudanças para o Universo DC. Em 2005, a empresa publicou várias mini-séries que preparam o público e os personagens para os conflitos existentes em Crise Infinita.

Após a conclusão desta série, os títulos da DC pularam um ano na continuidade de sua histórias. Este evento recebeu o nome de One Year Later, e os atos que ocorreram durante o ano saltado serão narrados na série semanal 52 que será publicada em 2006 e 2007. Misteriosamente a série 52, que tinha tudo para um início brilhante e um sofrido final, consegue manter suas vendas acima das 100 mil cópias mesmo à altura da 25ª semana.

Também em 2005 a DC lançou uma linha All-Star permitindo a grandes autores narrarem suas versões de grandes personagens. Em julho, lançou All-Star Batman & Robin the Boy Wonder, por Frank Miller e Jim Lee, e em novembro, All-Star Superman, com Grant Morrison.

Em 2006, a CMX começou a publicar a webcomics Megatokyo em formato impresso, e surgiu o segundo grande filme com um personagem DC em 10 anos, Superman Returns, que foi lançado em julho. No ano anterior, Batman Begins havia resgatado o homem-morcego para o cinema.

História dos Logo da DC Comics

O primeiro logo da DC Comics apareceu em março de 1940 em seus títulos. As letras DC são abreviação de Detective Comics, o nome de um dos títulos de Batman. O logo pequeno, sem fundo, lê-se "A DC Publication".[1] Em novembro de 1941 introduziram um logo atualizado. Esta versão tinha quase o dobro do tamanho da primeira, e assim como a primeira versão teve um fundo branco. O nome do Superman foi acrescido a "A DC Publication", efetivamente informando que Superman e Batman estavam juntos na mesma companhia. Este logo foi o primeiro a ocupar o topo esquerdo da capa das revistas, e desde então usualmente permanece lá.

Em novembro de 1949, o logo foi modificado, incorporando o nome formal da companhia (National Comics Publications) no logo. Este logo então serve como corpo para o mascote Johnny DC, no meio da década de 1960.

Em outubro de 1970, o logo circular foi brevemente retirado em favor de um simples "DC" num retângulo com o nome da série, ou do astro da revista, o logo em muitos números de Action Comics, por exemplo, lê-se "DC Superman". Uma imagem do personagem chave aparece acima ou abaixo do retângulo. Para revistas que não tem um astro, como House of Mystery ou Liga da Justiça, o título e "DC" aparecem em um logo estilizado, como um morcego para House of Mystery. Este uso de personagens como logo ajudou a estabelecer como marcas registradas, e foi similar ao uso contemporâneo da Marvel de seus personagens como parte de suas capas.

As séries "100 Page Super-Spectacular" and posteriormente 100-page e "Giant" múmeros publicados de 1972 e 1974 apresentaram um logo que era exclusivo para estas edições, onde as letras "DC" aparecem em um simples sans serif typeface, num círculo. Uma variante mostrava as letras num quadrado.

Em julho de 1972, os títulos apresentaram um novo logo circular. As letras DC foram transformados em uma espécie de bloco que mantém a definição mesmo após as revisões posteriores.

Em dezembro de 1973, este logo foi modificado com a adição das palavras "The Line of DC Super-Stars" e o tema de estrela continuou nos logos posteriores. Este logo foi posto no centro do alto das capas de agosto de 1975 a outubro de 1976.

Quando Jenette Kahn assumiu a chefia em 1976, ele encomendou ao designer gráfico Milton Glaser para desenvolver um novo logo. Popularmente conhecido como DC Bullet, sua premiere foi em fevereiro de 1977.

Em julho de 1987, DC lançou edições alternativas de Justice League #3 e The Fury of Firestorm #61 com um novo logo. Ele apresentava uma foto do Superman num círculo circundado pelas palavras "SUPERMAN COMICS." Este capas alternativas foram lançadas para testes de mercado.

Em 08 de maio de 2005, um novo logo foi revelado, estreiando nos títulos DC em junho de 2005 na série DC Special: The Return of Donna Troy #1 e sendo seguido pelo resto dos títulos.

Este novo logo foi criado para designar as propriedades da DC em outras mídias como o filme Batman Begins e as séries de tv Smallville e Justice League Unlimited, assim como outros colecionáveis.

O logo foi apelidado de DC Spin e foi desenvolvido por Josh Beatman dos Brainchild Studios. Em 2008, a DC processou a empresa de roupas DC Shoes por uso ter a logomarca parecida com o logo da editora, porém a DC Shoes descobriu que a DC Comics não tinha registro da logomarca e processou a DC Comics pelo uso indevido

No Brasil

A DC Comics iniciou sua trajetória no Brasil pelas mãos de Adolfo Aizen, no Consórcio Nacional. Superman teve sua primeira na A Gazetinha nº 445, de 17 de dezembro de 1938 e do Batman em O Lobinho nº 7, de 1º de novembro de 1940, e depois foram transferidos para a EBAL, numa parceria que só encerrou em 1982, infelizmente já sem brilho e com atrasos constantes. Em 1984 a Editora Abril Jovem iniciou a publicação de títulos da DC Comics usando o sistemas de mix em revistas em cores de 84 a 100 páginas, trazendo em média 4 histórias. No final de 2002, a DC Comics passou a ser publicada pela Panini Comics no Brasil, em revistas mix com 100 páginas, em cores e "formato americano", geralmente com quatro histórias.

Criadores

Em ordem cronológica

Selos

Seguidores